Crônica: A Feira

 

     


O dia estava radiante, o sol já mostrava a sua força nas primeiras horas da manhã de domingo. Estava a caminho da feira, e próximo a ela já podia se perceber o número grande de pessoas que estavam lá, carros faziam fila e era difícil achar uma vaga para estacionar. Isso já era esperado, afinal em cidades pequenas como a minha, a feira ocorre apenas uma vez por semana, o que resulta em muitas pessoas preocupadas em chegar cedo para que consigam selecionar os produtos mais frescos e abastecer a dispensa para alimentação da semana.

     Todas as donas de casa gostam de ir à feira e adquirir seus produtos: até porque lá, encontramos tudo fresco, na maioria das vezes produtos orgânicos e é claro, bem mais em conta do que em Supermercados e redes varejistas da cidade grande. Algumas vezes é preciso passar por várias barracas antes de adquirir as mercadorias, pois os preços variam muito de uma banca para outra e, mesmo assim, podemos pechinchar um pouco para tentar um preço ainda menor.

     No entanto, a festa da feira impregna de entusiasmo os que vão e vêm diante dela, maravilhados com a variedade de frutas, legumes, hortaliças, e etc. expostas nas dezenas de bancas montadas com apetitosos e saborosos frutos. Se ouvem conversas, risadas e as trocas de cédulas, ou moedas, que vão sendo passadas uma a uma na compra dos apetitosos alimentos.

    Mas é notável, que o que eu mais gosto da feira são as delícias que ela me proporciona. Fico fascinado pelo aroma que é exalado pelas barracas de pastéis, e minha ida até lá não está completa sem um pastel (que é frito na hora), e um copo geladinho de caldo de cana para acompanhar. Coisas simples, mas que fazem a diferença e deixam o dia de qualquer um ainda mais especial.


Autor: Rafael E. Fosaluza da Silva

Nenhum comentário:

Postar um comentário