Crônica: Escrever



   Hoje vim falar de letras, de palavras, de frases e de parágrafos que preenchem a nossa existência. Nós, escritores (amadores), somos feitos apenas de uma coisa: histórias! Temos a nossa própria. Temos a daquele amigo próximo que sempre nos conta os seus problemas. Temos a história de um casal que se olhou apaixonado na fila do metrô e também a daquela mulher que falava no telefone enquanto passava por algum de nós na rua. Somos observadores, questionadores e vemos tudo. Cada vírgula no roteiro da vida nós temos anotada para quem sabe um dia se tornar uma crônica, um livro ou apenas mais uma frase na coleção do bloco de notas do celular.

    Nós dependemos de momentos vividos ou que algum dia possam se tornar realidade. Vivemos em um mundo paralelo onde tudo é possível e não existem regras. Na verdade uma só, e ela diz que devemos apenas viver e tudo aquilo que não podemos tornar real ou por algum motivo não queremos, devemos colocar em palavras para assim deixar tudo isso eternizado em algum lugar por ai, e quem sabe um dia toque o coração de alguém como tocou o nosso. Temos uma boa memória e nada daquilo que já passou por nossas vidas será esquecido. E quando digo nada, é nada mesmo! Tudo vira história, tudo faz sentir, tudo faz brilhar, tudo faz contar.

     Nossa mente gira em torno de uma perspectiva simples que se resume em tocar a alma de alguém, fazer arrepiar, sentir, rir e sonhar. Queremos que o leitor sinta todo o prazer que sentimos enquanto escrevemos e que ele consiga captar a mensagem que tentamos passar. Vivemos por quem lê, lemos para escrever e existimos para tornarmos todas essas coisas possíveis. Somos feitos de amor e quando menos esperamos, ressurgimos da dor.

     Somos escritores e mais do que qualquer coisa, somos apenas pessoas normais que gostam de viver rodeadas de palavras, palavras que no final nunca serão apenas palavras, e sim algo que traz sentido à vida e que mostra o que queremos que seja dito. Somos escritores, mas na verdade somos apenas um coração aberto e disposto a fazer outro alguém sorrir. Dormimos pensando em escrever, acordamos muitas vezes para escrever e essa é a prova de que vivemos para escrever… Para você!

 

Autor: Rafael E. Fosaluza da Silva

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