Muitas vezes a gente se esquece da verdadeira origem dos feriados cívicos, mesmo dos mais importantes. Pior, tem gente que também não sabe, ou não se recorda, o que significam algumas dessas datas. A gente entende: demonstrações patrióticas não são muito frequentes hoje em dia (exceto em jogos da Copa...). Mas deveriam. Afinal, não nascemos sabendo história e civismo - aprendemos na escola e na vida.
As cerimônias cívicas, incluindo os
desfiles, são parte dos ensinamentos que recebo sobre minha Pátria e me ajudam
a desenvolver meus sentimentos de amor e respeito ao meu País. Aos poucos, as
oportunidades de pensar o patriotismo foram se tornando mais raras, mas não
esquecidas.
Os desfiles significam muito mais do que
apenas uma obrigação – são oportunidades de socialização, de ver e ser visto,
de focalizar os pais e parentes na calçada esperando a nossa passagem em marcha
ao som da fanfarra.
Existe todo um encantamento, a
expectativa de esperar por semanas pelo desfile de Sete de Setembro, o clímax
do ano escolar, e no meu caso, também presente no movimento escoteiro. Quando
era menor, ficávamos muito empolgados para o grande dia, para tocar na fanfarra
da escola onde cursei meu ensino primário.
Hoje em dia, os sentimentos não são diferentes, aguardamos o tão
esperado dia, arrumamos nosso uniforme escoteiro, deixando-o impecável. Mas
esse ano ele sequer saiu do cabide. Percorríamos uma rua histórica de minha
querida Mococa, que na manhã dessa segunda feira, se encontrará completamente
vazia.
Agora
a banda não precisou mais ensaiar. A concentração já se dispersou, em meio a
tudo isso, com a pandemia do “Novo Coronavírus”, a cerimônia não poderá ser realizada.
Mas lá bem no fundo de nossos corações, no cantinho reservado aos amores
verdadeiros, estão nossos eternos desfiles na “parada de 7 de Setembro",
nunca deixando de lado o verdadeiro significado desta data, a Independência de
nosso país!
Autor: Rafael E. Fosaluza da Silva
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